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Ministério dos Evangelistas Daniel Kolenda e Reinhard Bonnke.
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Cristo para Todas as Nações
Se você pegar sua Bíblia e estudar as palavras “por nós” no Novo Testamento, você vai ter uma revelação. Jesus Cristo não fez nada por Si mesmo, mas tudo “por nós”. “Por isso conhecemos o amor, porque Ele deu Sua vida por nós” (I João 3:16).
A vida terrena de Cristo foi muito breve. Ele foi crucificado aos 33 anos de idade, e somente esteve sob os olhos do público por três anos e meio. Nesta breve mensagem eu quero te mostrar que Ele viveu por nós – como Ele viveu por nós – e os benefícios que isto trouxe.
Jesus viveu por nós
Jesus foi um presente para a raça humana; toda Sua vida foi completamente para nós. Nós éramos Sua exclusiva preocupação. Sua vida é um exemplo impecável de dedicação à raça humana. Jesus estava totalmente livre de interesse próprio e Ele tinha somente um propósito para estar aqui, nós, o povo.
Ele não serviu como um humanitário, político ou ativista social. Ele nunca deu nenhum centavo a ninguém, simplesmente porque Ele nunca teve nenhum dinheiro. Certa vez, quando Ele precisou alguns centavos para uma ilustração em um sermão, eles precisaram emprestar algum pra Ele. Mas Ele deu às pessoas tudo que Ele tinha, e que era Ele mesmo, todo Seu coração.
De Suas mãos fluiu cura. Quando Ele não tinha mais nada e não poderia dar mais, Ele deu Seu sangue, o sangue da redenção, o preço da nossa salvação. O que Ele deu foi muito além de coisas materiais, ou mesmo cura. Ele Se deu. Em absoluto abandono Ele encontrou as necessidades da raça humana com Ele mesmo.
Quando não tinhamos pastor, Ele se tornou o Bom Pastor. Quando eles não tinham físico, Ele se tornou o Grande Físico. Quando não tinham professor, Ele se tornou a Verdade. Quando as multidões estavam com fome, Ele se tornou o Pão da Vida, e no meio das trevas eles O encontraram como a luz do mundo.
O presente de Cristo para o mundo não era uma nova religião, ou uma nova teoria sobre a vida, ou ainda uma nova fórmula para o céu. Ele Se deu por nós, “ o justo pelo injusto, para que Ele nos leve a Deus” (I Pedro 3:18). Cristianismo não é religião. É Jesus.
Podemos formar doutrinas sobre Ele, mas Jesus não veio para nos trazer teologia. Ele veio somente para estar aqui, disponível, nunca nos deixa ou nos desampara, pessoalmente.
No Velho Testamento um dos nomes para Deus é “El Shaddai”, que significa Deus Todo-Suficiente. Aquele Deus veio à terra na pessoa de Jesus. Ele deu tudo de Si mesmo e Ele é tudo que eu preciso. Um outro título no Velho Testamento era “ Jehovah Shammah.” O significado é “ O Senhor está lá”. Se Ele está lá isto é tudo que nós queremos. Pedro falou “ Para nós outros, portanto,os que cremos, é a preciosidade” (1 Pedro 2:7).
Jesus recusou-se a viver em benefício próprio
Seus motivos poderiam se resumir em uma palavra COMPAIXÃO. Ele foi dirigido pelo amor, nunca por medo, visando lucro ou popularidade. Ele viveu absolutamente POR NÓS. Quando Ele deixou o banco de carpinteiro Ele primeiro se deparou com ferozes tentações no deserto. Em cada exemplo Ele foi tentado a pensar nEle mesmo. Um dos testes era alimentar a si mesmo através de um milagre, outro era receber todos os reinos da terra como presente, o outro seria fazer maravilhas que teria feito com que todos O aclamassem como Messias.
O Senhor foi repelido pela mesma sugestão. Ele teve fome, Ele foi crucificado ao invés de ser coroado, e Ele foi acusado de blasfêmia ao invés de ser endeusado. Quando eles O aplaudiram, Ele chorou por eles. Eles tentaram torná-lo rei pela força, mas Ele escolheu a Cruz. Já morrendo Ele falou com as mulheres de Jerusalém para chorarem por elas mesmas, não por Ele – elas eram Seu último pensamento. Cristo não estava pensando Nele mesmo de maneira alguma, e mesmo se isto significasse a morte Ele faria isto por nós (I Tess. 5:10). Ele estava pronto para nos salvar do inferno, passando por aquele inferno de tormento Ele mesmo.
Ele encontrou uma mulher no poço, e pediu água(João 4:7). Em duas frases Ele estava preocupado somente com ela. Jesus estava muito mais interessado em dar a ela de beber da fonte da vida eterna do que saciar Sua própria sede. Na verdade, ela deu a Ele aquela água? Nunca lemos que ela tenha dado. Aquele pequeno episódio nos esclarece quem Jesus era.
Cristo viveu por nós para ser um de nós
Um Cristão é alguém relacionado com Deus, na família de Deus. Eles são nascidos de novo pelo Espírito de Deus ( João 3:6). Não é o caso de, um dia, ter uma experiência religiosa, uma visão ou se sentir bem ou feliz. É ter um RELACIONAMENTO, aproximação e um laço familiar. Cristo viveu por nós – para nos pertencer. Se Cristo me pertence, então, eu estou salvo. Ele Se deu POR nós, e Se deu A nós. Salvação significa união com Ele. Jesus não manda salvação. Ele É a salvação. Ele não manda perdão pelos pecados, Ele o traz. Ele nos perdoa e vive conosco.
Cristo “habitou entre nós”(João 1:14). Ele fez Sua casa conosco – ou mais, Ele fez uma casa, e quando nós cremos, atravessamos os portais e entramos nela. Deus é nossa verdadeira casa. Longe Dele estamos longe de casa. É por isto que Cristo viveu por nós. Ele quer estar conosco e nós com Ele – em casa. A Bíblia está cheia de “casas”. O filho Pródigo voltou para casa. Jesus entrou nas casas. Ele falou a respeito da morada eterna. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Eu vou preparar-vos lugar para que onde Eu estiver, estejais vós também”(João 14:2).
Cristo viveu por nós para nos mostrar como viver
A Bíblia fala de Cristo como não tendo pecado, o Cordeiro imaculado de Deus. Ele viveu por nós a vida perfeita, deixando-nos um exemplo para seguir em Seus passos.
O que era Sua perfeição? Era muito simples: obediência a Deus. Ele não viveu governado por um jogo de regras que ditavam cada ação da Sua vida. Ele não era uma enciclopédia ambulante das leis, as quais Ele consultava a cada segundo, desde quando se levantava até quando fosse dormir novamente. Ele simplesmente fez o que Ele sabia que agradaria ao Pai.
É assim que se deve viver. Cristo viveu por nós para nos mostrar como viver. O único requerimento é agradar a Deus. Podemos ter grandes problemas morais e não sabermos a coisa certa a fazer. Bem, tem somente uma razão porque deveríamos ser bons, e esta razão é: sermos como Jesus e agradarmos a Deus.