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Ministério dos Evangelistas Daniel Kolenda e Reinhard Bonnke.
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Cristo para Todas as Nações
A Bíblia é o livro dos ousados e não dos tímidos.
Na realidade, é um aviso final para os “covardes e incrédulos” (Apocalipse 21:8). A Escritura nos apresenta os intrépidos, que ousaram ir aonde ninguém mais iria e ousaram fazer o que mais ninguém sonhou ser possível. Extremistas?
Existe mais drama e arrojo em um capitulo da historia da igreja do que em todas as produções de Hollywood. Isto começa com as heróicas travessuras na Bíblia. Os personagens principais daquelas histórias não conseguiram seus lugares naquele livro por causa da sua calma religiosidade. Deus os colocou em evidencia por causa da ativa ousadia de sua fé. Realmente, eles foram honrados por sua fé (veja em Hebreus 11:1). Isto formou suas personalidades fazendo-os pessoas positivas, e não homens de elástico que se curvam à vontade de todos. Eles de maneira alguma eram perfeitos, mas também não escreveram seus nomes nas paredes da história com uma mão trêmula.
Para Deus, “grandes” pessoas não são maiores do que gafanhotos, especialmente quando sua estatura é construída por mera fama, dinheiro ou poder, resultados de estratégia de exaltação própria.
Deus reconhece aqueles que são feitos de coisa melhor -fé! A fé é que dá dimensão às pessoas; do ponto de vista de Deus, as pessoas cheias de fé são gigantes, porém gigantes gentis, generosos e com um coração grande. Falta de fé nunca conferiu estatura a ninguém, fazendo-os apenas “Homens de pequena fé”, usando o nome de Jesus em vão (veja Mateus 6:30).
Uma “grande mulher” é mencionada em II Reis 4:8. Ela é a única mulher, na Bíblia, a quem este adjetivo foi usado. Um das traduções da Bíblia em Francês se refere a ela como uma “mulher de distinção”, ainda que não tenha nome. Ela não era imponente ou distinta por sua riqueza (apesar do que a Bíblia NVI e “Good News” diz!), por sua influência social ou intelecto. Sua grandeza era a fé. Sua história era dramática e sem precedentes, mas era o resultado da sua dramática e sem precedente ousadia e fé – você não pode separá-los.
A fé gera ousadia. Como sabemos, os principais homens de Jerusalém, “viram a coragem de Pedro e João” (Atos 4:13). A ausência de medo deles era visível para todo mundo ver. Os melhores juízes de Israel com suas retrógradas tradições ficaram chocados, com uma incredulidade de arregalar os olhos, à vista de meros pescadores Galileus se dirigindo à corte com a confiança de reis emitindo decretos. A Bíblia é o livro dos ousados e não dos tímidos. Na realidade, é um aviso final para os “covardes e incrédulos” (Apocalipse 21:8). A Escritura nos apresenta os intrépidos, que ousaram ir aonde ninguém mais iria e ousaram fazer o que mais ninguém sonhou ser possível. Extremistas? Claro que eram! São necessários extremistas para mudar o mundo.
Abraão, Moisés e Davi
O primeiro homem intrépido naquele livro de pessoas ousadas foi Noé. Mas vamos deixá-lo de lado e vamos olhar a vida de Abraão. Deus colocou uma idéia mirabolante no coração de Abraão – ele deveria abandonar sua velha vida, fechar a sua casa, deixar a sua família e deuses familiares e deixar que Deus o guiasse de um lugar para o próximo sem saber aonde ele terminaria. Seu destino era ser pioneiro de uma nova ordem mundial. Naquela perigosa época, quando o mundo era como uma selva de animais selvagens, seus nervos tinham que ser melhores do que o de Colombo navegando para o oeste no Santa Maria. Verdade, o patriarca, a princípio, se aventurou somente até a metade do caminho, levando a sua família e mudando para Harã. Eles se estabeleceram lá por um tempo, mas este não era seu destino final. Impelido por Deus, Abraão abandonou a dúvida, estabeleceu o padrão que deveríamos seguir e se tornou “o pai de todos os que crêem” (Romanos 4:11).
Meu próximo herói Bíblico é Moisés. Quando parei para pensar no que ele fez, eu quase suei frio. Sua ousadia era além de toda a razão, liderando milhares de famílias em uma “missão impossível”, desde os luxuriantes campos Egípcios até uma estéril terra de caatinga. Com surpreendente intrepidez, Moisés bateu em retirada com toda a força escrava do país! O Egito não podia acreditar! Isto era além de qualquer coisa considerada até então possível, era coisa de louco e claramente suicida. Os estrategistas do poderoso Egito nunca fizeram nada que se comparasse a isto. Moisés não deixou para si mesmo uma “saída de emergência”, mas se comprometeu, ele e seu povo, cem por cento. Eles deveriam deixar o Egito com armas e bagagens: “Nenhuma unha ficará,” disse ele (Êxodo 10:26). Mas então, quando Deus dirige um homem, ele pode ser assim mesmo.
A palavra “ousadia” instantaneamente sugere Davi. O espetacular e inesquecível combate de Davi com Golias é quase como o enredo de um filme de Charles Chaplin. Isto era aparentemente um garoto contra um gigante, mas Golias deve ter também tentado lutar contra uma manada de elefantes quando esse adolescente começou. Na realidade, outra dimensão estava envolvida: O gigante havia provocado os poderes de todo o céu, e eles rugiram céu abaixo para dar à pedra de Davi a rapidez e a força das munições dos dias modernos. A fé libera forças assombrosas.
Eu escrevi em algum outro lugar sobre Davi, sempre seis passos adiante, impulsivo, impetuoso, comandando, tomando Israel em suas mãos e reformando a nação. Sua memória é tristemente manchada pelo pecado; no entanto, ele usou sua queda para alcançar um novo entendimento de Deus, como a profunda contrição, mas ainda com um discernimento cheio de fé, do seu maravilhoso Salmo 51 amplamente testifica. Ele entendeu Deus como mais ninguém naquele tempo, não como a intocável majestade das chamas do Sinai, mas fluindo com fontes de amor e misericórdia.
Davi não era um homem de fazer as coisas pela metade. Ele aumentou o nível espiritual de Israel com inovações na adoração de sucesso fundamental. Ele confiou em Deus e O amou além de qualquer outra coisa. Sua maior ambição era construir um templo para honrar o Seu Senhor. Riquezas fluíram para os seus tesouros, mas ele as gastava em preparação para o mais esplêndido santuário jamais visto. Para Davi, um rei deveria dar magnificamente, não contando os dízimos nas pontas dos dedos. Deus tinha que ter cem por cento – o melhor, o melhor templo, a melhor música, a melhor adoração e os melhores presentes. Davi era ousado na guerra, ousado no ofertar, extravagante e liberal. Ele também adorou de uma forma ousada, chocando a sua esposa com sua pública demonstração de excessiva exuberância.
Estes três exemplos Bíblicos de ousadia ilustram como a fé faz com que as pessoas sejam ousadas. Eles surpreenderam o mundo fazendo o extraordinário. No entanto, a ousadia deles é típica e tem sido repetida século após século por incontáveis milhões de pessoas. O evangelho tem inspirado feitos audaciosos, sacrifício e liberalidade que não se pode comparar com mais nada. Guerras reais, causas nobres, projetos comerciais não tem originalidade diante da magnitude e coragem do exército de cristãos de Jesus Cristo. A igreja sempre tem pensado à frente, vivido à frente e morrido à frente do mundo. O próprio Deus está orgulhoso, com certeza, de tal relato.
Coragem e Cristianismo Caminham Juntos
Milhões jogaram a cautela para o alto por causa do Evangelho. De alguma maneira, somente alguns nomes conhecidos são citados, por exemplo: Lutero, Tyndale, Wycliffe, Livingstone and Wigglesworth – mas a ousadia nos crentes é tão característica que chega a não ser valorizada. Grande coragem e Cristianismo caminham juntos. Ser menos do que corajoso é ser menos que Cristão. Quando os primeiros discípulos deixaram tudo o que tinham a fazer para seguir a Jesus, eles estabeleceram um padrão para uma infinita multidão de seguidores investirem tudo em Deus, cantando: “Tudo ó Cristo a Ti entrego!”.
Enquanto isso, os Fariseus calculavam os seus dízimos até o último centavo, medindo até mesmo as suas ervas e temperos, endro e cominho. Sem apego ao dinheiro, Jesus deu sem reservas, chamando-nos a uma rendição do nosso “eu” e a uma paixão que excedesse o amor de pais e de família.
Todos os que encontraram Jesus foram contagiados por Sua síndrome de “grandeza”. Zaqueu passou uma hora com Jesus e seu coração endurecido foi dividido em fragmentos de excessiva generosidade. Talvez alguns hoje o teriam advertido sobre se deixar entusiasmar, mas Jesus não fez isto. Uma mulher derramou perfume nos seus pés.(Lucas 7:38) e Ele a defendeu. Em Betânia (Mateus 26:26) uma outra mulher esvaziou um vaso de alabastro com um perfume muito caro sobre Sua cabeça. Era o que ela tinha de mais vendável, seu pé-de-meia, mas ela não pensou que isto era demais dar. Nada é realmente extravagante onde amor, ou Deus, é a preocupação. Aquela mulher não reservou nada, assim como a viúva a quem Jesus viu colocando todo o seu sustento dentro do ofertório. Talvez alguns estão secretamente confusos de que Jesus tenha elogiado esses atos excessivos, mas sua maneira de viver transborda e inunda os caminhos estreitos e baixos de uma existência centrada em si mesma. Jesus quer que o mundo seja cheio de um povo sincero, que gostam de servir e sejam generosos – quem não pensa no quanto isso lhes custará.
O conceito de ousadia vem de Deus. Ele mesmo é assim. Sabemos que o dar não empobrece a Deus, e então perguntamo-nos: Como Ele pode ser um exemplo de sacrifício ousado ou ação em qualquer coisa? Risco não pode ser parte da Sua onisciência. O que Ele poderia fazer que seria ousado? Bom, de todas as histórias esta é a mais estranha e maravilhosa. Deus é amor e o amor O faz vulnerável, pois o amor é sempre exposto a machucar. Seu vasto amor poderia receber vasto ferimento. E isto é o que aconteceu. Deus deu tudo que Ele tinha. Ele deu Seu Filho e Seu Filho foi crucificado: “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I João 4:10).
A Bíblia não é um livro de cautela e meio termo, mas sim de confiança abandonada em Deus. O grande ideal dos sábios homens Gregos era “achar o meio-termo”, nem demais, nem de menos. Não é assim que Deus gosta das coisas: se não somos frios nem quentes, Ele está pronto para nos vomitar da Sua boca (Apocalipse 3:16). Deus não está procurando pessoas que fazem tudo com moderação, mas por aqueles que estão tão apaixonados por Ele a ponto de não haver moderação.
Ousadia Demonstrada
Vamos ver mais detalhadamente como essa ousadia é demonstrada.
Dedicação ousada: “Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:26). Ninguém em sã consciência poderia realmente odiar toda sua família e, na verdade, fazê-lo seria contrariar o quinto Mandamento; como também a própria palavra de Cristo de que devemos amar até mesmo os nossos próprios inimigos. Jesus está falando em termos relativos. Lealdade a Ele vai além da lealdade de alguém à sua família e até mesmo a si mesmo.
Culto ousado: “Rogo-vos pois irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus – que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). O dois versos que precedem a este, (Romanos 11:35-36) fazem qualquer coisa menos o sacrifício parecer patético e sórdido: 35-36) make anything but a whole sacrifice seem pathetic and sordid: Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente! Amém”.
Quaisquer que sejam os interesses, passatempos ou buscas ocasionais que tenhamos, o culto a Deus não é pra ser um deles. É uma posição de se curvar, atitude e propósito na vida. Não é somente para quando estamos entediados e queremos uma mudança de ocupação, algo para experimentarmos ocasionalmente. Independente de qualquer outra coisa que acontece na vida, este culto tem que continuar. Jesus procura por ousadia em Seu povo, não pelo discípulo casual, descontraído, ou “qualquer dia qualquer hora”.
Ousadia generosa : Já temos visto isto na história dos evangelhos, mas isto se tornou uma tradição por todo o mundo onde os apóstolos pregaram. Por exemplo, um grupo de Gentios arrecadou dinheiro para os Cristãos na Judéia: “Porque, dou-lhes testemunho de que, segundo as suas posses, e ainda acima das suas posses, deram voluntariamente, pedindo-nos, com muito encarecimento, o privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos; e não somente fizeram como nós esperávamos, mas primeiramente a si mesmos se deram ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus; …Ora, assim como abundais em tudo:… vede que também nesta graça abundeis” (II Coríntios 8:3-7). Os Coríntios são notadamente conhecidos por seu carisma, ministério, dons da graça, mas aqui havia outro dom do ministério da graça que eles tinham que desenvolver – dedicação das suas posses ao trabalho do Senhor.
Finalmente, meus pensamentos a respeito da ousadia foram até o relato do fraco rei Jeoás indo visitar o profeta Eliseu quando este estava morrendo. Pelo espírito de profecia, Eliseu falou sobre o futuro de Israel e mandou que Jeoás pegasse suas flechas e, com elas, ferisse o chão. O rei fez isso duas ou três vezes, meio em descrença. Eliseu ficou com raiva e falou com o rei que ele deveria ter golpeado o chão cinco ou seis vezes e então teria derrotado completamente o poder de Arã, inimigo de Israel. Mas aquele era o rei Jeoás e Eliseu o conhecia. A própria maneira com que ele golpeou o chão mostrou o que ele era. Ele nunca golpearia seus inimigos efetivamente. A ele faltava a grandiosidade nas ações, ousadia.
A Bíblia tem um espaço mínimo para pessoas que pensam pequeno, que não tem nem mesmo o suficiente em si para crer em Deus e tomar um pequenino passo de fé. Eles são os mortos vivos. “O justo viverá por fé” (Romanos 1:17, Gálatas 3:11). Há uma terra de vitória em frente de todos nós, onde podemos desenvolver grandeza pessoal e nos tornarmos notáveis com Deus. Lembre, “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). Descrença transforma o famoso alguém em um famoso ninguém, enquanto a fé transforma um ninguém desconhecido em alguém famoso de Deus. “Sê forte e corajoso, pois o Senhor seu Deus é contigo”.