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Ministério dos Evangelistas Daniel Kolenda e Reinhard Bonnke.
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Cristo para Todas as Nações
As estrelas da manhã – os anjos, cantaram juntos com alegria quando Deus fundou a terra, e eles estavam lá quando Cristo pisou no limiar dos reinos para ser deitado em uma manjedoura. Aqueles exércitos celestiais vistos nos céus de Belém no nascimento de Cristo.
Aqueles exércitos celestiais vistos nos céus de Belém no nascimento de Cristo – o que eles realmente sabem? Falando sobre salvação Pedro disse: “cousas essas que os anjos anelam perscrutar” (I Pedro 1:12). A palavra Grega sugere grandes espíritos 'debruçando-se' para ver. A figura é de anjos surpresos com olhares fixos na manjedoura, pensando o que seu Senhor e Rei estava fazendo lá.
Meus pensamentos estão com os anjos de Natal. Eles pertenciam ao céu e estavam lá quando o Filho de Deus saiu e eles O acompanharam. Como era o céu quando Ele partiu? Eles O viram abrir a porta e pisar na escuridão pecaminosa de um mundo cheirando a ódio e avareza. O nascimento de Cristo é descrito nas Escrituras como sacrifício inigualável, da perda de Deus. Sua perda também seria perda do céu.
Mas falando sobre anjos, na Escritura, Deus nunca mandou um anjo com a proclamação do Evangelho. O mais próximo disso que eles chegaram foi quando foram enviados a anunciar. O arcanjo Gabriel anunciou que Maria teria um filho e Seu nome seria Jesus: “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).
No entanto, eles não poderiam fazer o trabalho de evangelismo melhor do que nós, uma vez que são personalidades tão impressionantes: 'maiores em poder e força' que qualquer mortal? (Salmos 103:20, II Pedro 1:11). Se Gabriel dirigisse um exército com uma força celestial assustadora para descer nas nossas cidades, não poderia ele logo compelir o mundo a receber o Evangelho? Quinhentas vezes eles são mencionados na Escritura, freqüentemente trazendo mensagens. Então, não poderia essa mensagem ser a mensagem do Evangelho?
A resposta é não – pelas várias razões as quais veremos mais adiante, mas o fato é que Deus sempre chamou humanos para propagar a palavra, e não inteligências celestiais. “O SENHOR anunciou a Palavra e grande foi o número dos que a proclamaram. Na frente estão os cantores e depois deles os músicos. Com eles estão as virgens tocando tamborins. Louvado seja Deus na grande congregação! Eles são liderados pela pequena tribo de Benjamim, e a grande congregação dos príncipes de Judá, Zebulom e Naftali”. Proclamadores. Estes são servos dos quais Deus depende. Eu gosto da vasta variedade mas também da igualdade da proclamação, desde jovens meninas com tamborins até príncipes. É certamente implícito que levar a Palavra é uma responsabilidade para ser levada a sério.
Agora é Natal e este dia fala por si mesmo mais claramente, em linguagem global ou mesmo cósmica, que a Palavra é para todo o mundo. E que palavra! Deus o Filho surgindo na história humana! Ele supera todas as notícias, e este é um assunto para se falar para sempre em qualquer lugar.
A Estranha Estratégia de Deus
Mas, no 'grande número daqueles que proclamavam' não havia anjos. Logo poderemos ver o porquê. Pra começar, como os anjos poderiam entender de pecado e salvação? Deus faz de Seus anjos espíritos e de Seus espíritos labaredas de fogo. Eles são inteligências maiores, mas perdão e o terrível mistério da morte de Cristo são conceitos que vão além de compreensão intelectual. “Que feridas são essas entre as tuas mãos? Dirá ele: São as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos”(Zacarias 13:6). O céu está cheio de miríades que perguntariam isto. Eles observaram, mas foi incompreensível para eles aquela assustadora tarde de Sexta-feira há dois milênios atrás. Eles viram a rendição do seu Glorioso Rei. “...e eu não fui rebelde, nem me retirei para trás. Ofereci as minhas costas aos que me feriam, e as minhas faces aos que me arrancavam a barba; não escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam.” (Isaias 50:5-6). Eles continuam 'desejando examinar estas coisas', para saber porque o Filho de Deus se lançou nestas pavorosas circunstâncias. Satanás amou tudo isto, mas mesmo na sua mente deturpada ele desconfiaria dessa estranha estratégia de Deus.
Sofrimento é o grande problema na terra. Na glória o problema era o sofrimento de Cristo. Na terra o pior exemplo foi a crucificação, mas este é o registro de sofrimento que nós PODEMOS entender. Sabemos o porque, e a resposta é que “Cristo morreu por nossos pecados de acordo com as Escrituras”. Seu sofrimento foi redentor. Nós somos incomodados pelo mundo de problemas, mas os Seus sofrimentos trazem um grito de louvor maravilhoso.
É necessário mais do que intelecto angelical para compreender o mistério da agonia no coração de Cristo, Sua dor física, suor de sangue e Suas lágrimas. A sublime sabedoria de Deus vai muito além das nossas filosofias humanas. “... mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, que esteve oculta, a qual Deus pré ordenou antes dos séculos para nossa glória;” (I Coríntios 2:7). Essa sabedoria não está resumida em uma equação matemática. A questão é o pecado servil e o amor que prevalece, o animalismo humano e a paixão Divina. Ter pecado e ter sido perdoado – este é o único jeito de entender a história que começou em Belém e terminou no Gólgota.
Anjos podem pecar. Eles são seres com livre arbítrio assim como nós, porque Deus não cria fantoches e bonecos. Alguns caíram, incluindo Lúcifer o Mau. Mas eles foram expulsos, e nenhum anjo das trevas é deixado naquele reino a fim de instigar outra rebelião. Isto só poderia acontecer uma vez. Aquela crise de sedução criada pelo Príncipe das Trevas aconteceu com o prévio conhecimento de Deus e está depositada na Sua pasta de sabedoria. Os anjos não podem mais ser tentados daquela maneira, e nem podem a carne e o mundo pressioná-los. Os anjos são mantidos santos dentro da sombra parcial do Trono, isolados de toda contaminação, fitando o rosto de Deus, e cada encanto é apagado como sombras na luz do sol de verão. Os Anjos são abençoados, mas não pela graça salvadora. O perdão está fora da sua gama de experiência. “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14)
Deus Ama com Amor
As estrelas da manhã – os anjos, cantaram juntos com alegria quando Deus fundou a terra, e eles estavam lá quando Cristo pisou no limiar dos reinos para ser deitado em uma manjedoura. Eles viram aquilo. Eles viram o que aconteceu aos céus e eternidade se submeterem para conciliar Deus na carne. Eles viram quando Deus entregou o Seu Filho. A medida daquele ato é a expressão de todo o coração do Pai, um supremo sacrifício revelando um amor supremo. Um gesto barato, ou uma fácil separação não provariam nada. O que houve foi um sofrimento vultuoso.
Jesus nos falou sobre o velho pai e como ele se importava com seu imprestável filho pródigo. Importava? Deus mostra preocupação em cada bocado sobre nossa mesa, no sol, no vento e na chuva; mas o Natal mostrou mais do que preocupação. Paulo diz: “Deus nos amou com Seu grande Amor”. Aqui ele força a linguagem. Como você pode amar com amor? Deus amou. Seu maior amor era Seu Filho, e Ele nos amou através d’Ele, oferecendo-O de dentro de Si mesmo.
Os anjos sabiam que Deus O estava dando, e eles fizeram disto um acontecimento, enchendo os céus acima da manjedoura. Surpresos, em uma só voz eles diziam: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens a quem Ele quer bem.” A voz de um anjo do Senhor vibrou no céu “Trago-vos novas de grande alegria”. Obviamente, foi assim que os celebrantes visitantes celestiais viram. A terra havia sido favorecida muito além do que jamais tinha sido desde a criação, o Filho de Deus deixando o céu para vir de encontro a este desprezível, ordinário e fugitivo mundo. Mas, o que foi deixado no céu?
Jesus disse que Ele poderia chamar doze legiões de anjos. E como podemos imaginar, eles estavam prontos para vir, mas, talvez, eles tiveram que ser contidos quando testemunharam a crueldade diabólica. Eles não poderiam se intrometer. Ali estavam os estranhos propósitos de Deus.
Eles não podem saber, mas nós sabemos. E nós sabemos da única maneira possível, sendo redimidos. Palavras, mesmo palavras Divinas, palavras da Bíblia, não conseguem expressar. O Filho de Deus, arrancado do mais profundo do coração de Divina consciência, era de alguma forma o único sacrifício real que Deus poderia fazer, Seu maior ato de amor, o maior ato entre todos. 'O Filho de Deus me amou e Se deu por mim.'
É claro que os anjos sabiam que Deus era amor. Mas não como os seres humanos podem saber, criaturas em circunstâncias de pecado e condicionados à maldade como somos e, então, agraciados com a redenção. Os anjos pertencem à outra ordem, cercados de eterna luz onde nada se contamina e o ar é promissor com vida. A maldade não era a batalha deles, mas a batalha é do Senhor. Somente o Senhor dos exércitos poderia enfrentar a morte e conhecer sangue e mortalidade.
Fonte de toda Alegria
Jesus disse que há alegria na presença dos anjos quando um pecador se arrepende. No Grego é 'alegria antes deles', na frente deles'. Alegria de quem? A alegria do próprio Deus é a fonte de toda alegria. Os anjos olham e se regozijam porque Ele se regozija. Eles podem observar algo de Suas paixões e foram testemunhas oculares quando o céu ficou vazio sem o Adorado. O Cordeiro, a luz da cidade de Deus, veio para iluminar a terra, Seu trono ficou desocupado pelo Rei que se foi em uma longa viagem. Os cidadãos da glória tiveram uma experiência desconhecida a eles em milhares de anos, ouvindo o chamado no meio da escuridão: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Será que eles hesitaram, aterrorizados em um momento tão impossível na eternidade? O 'segredo' é nosso. “...o mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os Gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória;” (Colosenses 1:26-27).
Tudo o que Jesus fez por nós em todos aqueles anos, se misturando com o povo numa sórdida e primitiva aldeia oriental, e em uma batalha de sangue no final de Sua vida na terra, é gloriosa e maravilhosamente traduzido na experiência pessoal de todos que, pela fé, se identificam com Ele. Ele sofreu por nós e pelas Suas feridas nós fomos sarados. Ele levou sobre Si a nossa condenação e agora não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.
Ele levou sobre Si o nosso abandono e a nossa separação de Deus e, pelo Espírito, nós estamos próximos a Deus, pelo Seu sangue. Ele se fez pecado para que nos tornássemos justos. Ele se tornou Filho do Homem para que nos tornássemos filhos de Deus. Sua morte traz-nos à vida. O mistério de Deus é executado em nós pelo Espírito Santo. O Salmista disse, “Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” (Salmos 139:14). Ele está falando da sua maravilhosa formação no útero, mas o novo nascimento supera todas as maravilhas naturais. E isto somente é experimentado pelo Espírito de Deus.
Natal – que dia! Que maravilha nos céus, que alegria na terra. Regozije, o Senhor veio! O que realmente importa agora? Deus está conosco. Emanuel.