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Ministério dos Evangelistas Daniel Kolenda e Reinhard Bonnke.
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CfaN Latin America
Cristo para Todas as Nações
Charles Finney diz em seu relato acerca do seu batismo no Espírito Santo: “Ao entrar e fechar a porta parecia que eu havia encontrado o Senhor Jesus Cristo face a face. Nem na época, nem depois de um tempo, me passou pela cabeça que era totalmente um estado mental...
Ele não disse nada, mas me olhou de tal maneira que me lançou diretamente ao seus pés… Eu cai aos seus pés e derramei a minha alma diante dele. Eu chorava alto como criança, confessando tudo o que podia em meu som de engasgado. Parecia que eu havia lavado os seus pés com minhas lágrimas...” .
Creio que esta descrição é uma característica de um encontro genuíno com o Espírito Santo… o nosso amor pelo Filho e nossa revelação dele crescerá e florescerá. O que devemos pensar de “avivamentos” e conferências onde há uma ênfase no Espírito Santo, mas nem sequer um reconhecimento minúsculo de Jesus? Alguns cantam canções acerca da glória, poder, unção, mas nunca falam de Jesus. Como é que isso pode acontecer? O Espírito Santo não vem falar acerca de si mesmo… Ele aponta para além de si, para outro: Jesus!
Em João 16:13,14 diz: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; PORQUE NÃO FALARÁ POR SI MESMO... ELE ME GLORIFICARÁ, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.”
É impossível ter um encontro genuíno com o Espírito Santo e não ter um encontro com Jesus. Se você já viu isso acontecer, muito cuidado, porque mesmo havendo muitos espíritos no mundo, há somente UM ESPÍRITO SANTO!
Em Gênesis capítulo 24, lemos a história de quando Abraão enviou o seu servo Eliezer para buscar uma esposa para o seu filho Isaque. Foi Eliezer que uniu Isaque a Rebeca, sua noiva. Nesta história vemos muitos simbolismos. Abraão simboliza Deus o Pai, Isaque simboliza Jesus, Eliezer simboliza o Espírito Santo e Rebeca simboliza a Igreja. Existem muitas verdades espirituais que podem ser extraídas desta história, mas há uma que ficou realçada para mim quando li recentemente esta passagem.
Apesar de Rebeca nunca ter visto Isaque, parecia que ela o amava muito. Ela escolheu deixar o seu pai, mãe e família para estar com ele. Imediatamente ao ver Isaque, ela saltou de seu camelo e foi ao seu encontro. Quando finalmente encontram-se face a face houve uma união instantânea entre eles. Não houve namoro, cortejo, acordos pré-nupciais ou organização… eles foram direto para a lua-de-mel.
Como é que Rebeca amou Isaque mesmo sem tê-lo visto antes? Eu acho que podemos culpar Eliezer por isso. Desde que ele encontrou Rebeca, começou a falar a respeito do seu mestre e se vangloriar dele dizendo a Rebeca quão maravilhoso ele era, quão bonito, educado e gentil. Durante toda a jornada de camelo de volta ao sul, Eliezer contou para Rebeca histórias sobre Isaque e o descreveu em detalhes. Rebeca ficou enfatuada com esse homem incrível e mal podia esperar para encontrá-lo. face a face.
“a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória …” (1Pedro 1:8)
No versículo 53 diz que Eliezer , “…e tirou jóias de ouro e de prata e vestidos e os deu a Rebeca.…” Estes presentes com os quais Eliezer presenteou abundantemente a Rebeca são simbolismos dos dons do Espírito Santo. Eles não eram provenientes de Eliezer, mas sim de Isaque e eram um sinal do amor de Isaque. É claro que eles também embelezaram Rebeca, mas o próposito maior era fazer com que Rebeca se apaixonasse ainda mais por seu noivo... e funcionou! Quando o Espírito Santo está movendo e os Dons do Espírito estão operando podemos esperar, com toda certeza, encontrar pessoas mais apaixonadas por Jesus.
Mas considere isso: e se Eliezer tivesse paquerado Rebeca e tentado atraí-la com seu próprio charme? E se Eliezer tivesse dado seus próprios presentes e contado histórias acerca de si mesmo a fim de conquistá-la? E se Rebeca tivesse se encantado e se apaixonado por Eliezer ao invés de Isaque? Ele teria sido um servo perverso, infiel e sedutor.
Paulo nos adverte que no final dos tempos haveria “espíritos sedutores” em ação. Um espírito sedutor é um espírito que busca tirar a atenção de Jesus para si mesmo. Em qualquer lugar onde as pessoas amam mais os dons mais do que o noivo existem espíritos sedutores operando. Onde quer que o pregador ou ministro esteja tentando usar a unção para atrair as pessoas para si mesmo, ele se iguala a um “padrinho” em um casamento tentando seduzir a noiva. Essa é uma perversão de alto escalão!
Não existe ilustração melhor do que a de Simão o Mágico. Em Atos 8 lemos que ele havia maravilhado, encantado e enfeitiçado as pessoas de Samaria com suas mágicas. Ele, então, ouviu Filipe pregar e tornou-se um cristão sendo até mesmo batizado. Pareceria para todos que sua vida de ocultismo e feitiçaria havia terminado. Entretanto, ao ver Pedro e João realizando sinais e maravilhas com grande poder, ele lembrou-se de como era quando as pessoas falavam dele antigamente dizendo: “Este homem (Simão) é o poder de Deus, chamado o Grande Poder”. (8:10).
Ele começou a cobiçar este poder e louvor que com que um dia se deleitou. Ele imaginou quanta glória a unção do Espírito Santo poderia trazê-lo e ofereceu dinheiro aos apóstolos dizendo: “Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.” (8:19)
Ele queria usar o Espírito Santo para torná-lo mais atraente e seu negócio mais bem sucedido. Para ele, o poder do Espírito era uma commodity comercial a qual poderia ser comprada como um investimento. Ele teria prostituído a unção em favor de um ganho pessoal. Não é à toa que os apóstolos lidaram com ele de modo tão severo: “O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus”.
Um anel de brilhante no dedo de uma mulher pode embelezá-la, mas sua função nunca é atrair novos amantes. Pelo contrário, serve para informar a todos os outros possíveis candidatos daquele que a presenteou com o anel. O anel a faz atraente, mas aponta para o noivo. Do mesmo modo, o Espírito Santo vem para nos revelar Cristo, exaltá-lo e apontar para Ele. A unção pode ter um aroma delicioso e atrativo a todos ao nosso redor… pode até mesmo fazer com que nós “saiamos bem na foto”, mas a razão dela é sempre levar os homens a Cristo e não a nós mesmos. Quando as pessoas usam a unção para trazer glória a si mesmos, é feitiçaria, prostituição e sedução. Nestes últimos dias de derramamento poderoso do Espírito Santo, devemos nos guardar dos espíritos sedutores que buscam roubar o holofote de Cristo.
Sempre que Jesus não for o foco principal, a atração suprema, o maior fascínio, o prêmio que coroa e o desejo central... CUIDADO!!! O Espírito Santo não tem nada a ver com isso!
O Espírito Santo sempre falará de JESUS, revelará JESUS, exaltará JESUS, promoverá JESUS e magnificará JESUS... nada mais nada menos que JESUS!!!
“Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;” (João 15:26)